19/09/2012 - 21:00
Mulher, sexo frágil? No mercado de trabalho, não. A ala feminina está em ascensão no mundo corporativo, assumindo cargos cada vez mais respeitados dentro das grandes empresas, a exemplo do que também ocorre na política. Nos dias de hoje, as mulheres ocupam cargos que, até pouco tempo atrás, eram considerados exclusividade dos homens, e avançam a passos largos para acabar de vez com a discriminação. Sua presença é cada vez mais marcante em postos de primeiro escalão, seja na administração pública, seja no mundo corporativo, como gestoras, diretoras e presidentes. Os exemplos falam por si, a começar pela presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher a assumir o comando do País. Braço direito do ex-presidente Lula, ela imprimiu sua própria personalidade ao chegar ao Palácio do Planalto.
Já em seus primeiros meses no gabinete mais importante da República, no terceiro andar do Palácio do Planalto, Dilma não titubeou em despachar de seu governo colaboradores envolvidos suspeitos de práticas ilícitas, aumentando, ao mesmo tempo, o número de mulheres nos ministérios. Sutilmente, como manda o figurino feminino, nomeou pessoas mais bem qualificadas, muitas do sexo feminino, para postos estratégicos. Uma delas foi a engenheira Graça Foster, que assumiu a presidência da Petrobras, a maior empresa do País e uma das maiores petrolíferas do mundo. “As mulheres recorreram à própria competência para superar os preconceitos profissionais”, afirma Aline Zimermann, headhunter e sócia da Fesa, uma das principais empresas do País no recrutamento de altos executivos. “Elas são mais sensíveis, criativas, intuitivas e perfeccionistas, qualidades determinantes para que chegassem a funções de liderança nos mais diferentes setores de atividade.”