02/09/2019 - 8:00
É o aumento no volume de negociação dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) em 2019, até julho, na comparação com o mesmo período de 2018. Foram negociados R$ 6,6 bilhões nesse período, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que representa o setor. Já o volume de negócios dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) cresceu 42% para R$ 7,1 bilhões.
Devido ao aumento na procura dos investidores, a Anbima iniciou a divulgação diária dos preços de referência desses títulos. “O objetivo é ampliar a transparência do preço dos ativos, o que auxilia nas negociações e estimula a liquidez no mercado secundário”, diz Hilton Notini, gerente de preços e índices da associação.
Segundo Notini, o ambiente de juros baixos, com a perspectiva de queda até dezembro, tem contribuído para a diversificação das carteiras. “Os brasileiros têm adotado uma maior exposição às operações com títulos privados que, por embutirem o risco de crédito, tendem a apresentar maiores retornos”, diz ele.
De acordo com a Anbima, esse cenário tem estimulado as negociações dos papéis no mercado secundário, não só pela compra direta dos investidores, mas também pelo aumento da alocação de crédito privado em fundos de investimento.
R$ 170,3 bilhões
É o volume total de capital comprometido por investidores de fundos de private equity e de venture capital em 2018 no Brasil, o maior dos últimos oito anos, segundo dados da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e da KPMG. Já o capital disponível para investimentos e despesas no fim do ano passado atingiu R$ 39,3 bilhões, igualando o mesmo recorde registrado em 2015. Em relação à origem do capital comprometido total, houve um aumento de verbas do exterior. Em 2018, 34% do capital teve origem nacional e 66% estrangeira; em 2017, 42% era nacional e 58% estrangeiro.
18%
É a taxa de vacância no mercado de condomínios logísticos de alto padrão em junho, retrocedendo ao mesmo patamar de 2015, e abaixo dos 22% registrados em igual período do ano passado, segundo dados da consultoria Colliers International. Dez Estados apresentam taxa de vacância abaixo de 15%. Já a absorção líquida – saldo da diferença entre as áreas locadas e áreas devolvidas – aumentou para 214 mil metros quadrados, o que corresponde a um crescimento de 23% na comparação anual. Os estados com maiores absorções líquidas foram São Paulo, Pernambuco e Pará. O preço médio se manteve estável em R$ 19 por metro quadrado.